De repente aquela vontade de viver plenamente a
juventude invade corpo e alma, e fica difícil controlar a ansiedade de sair de
casa e simplesmente... viver.
Interpretar ininterruptamente o papel de boa moça
cansa demais. Ninguém valoriza e eu não ganho nada com isso. Dizem que a juventude serve de escola. Então
será que essa é a hora certa de fazer todas as cagadas?
Cansei de me colocar sempre no lugar das outras
pessoas. Ok, eu sei que todo mundo diz que devemos fazer isso, ter empatia,
respeitar, não fazer com o outro aquilo que não gostaríamos que fizessem com a
gente... Mas, cara, quem realmente pratica essa máxima? Eu, a trouxa. E o
universo conspira a meu favor por isso? Não, só que não.
Enquanto o cara
certo não chega (leia-se: o cara que vai dar certo comigo... já aprendi que o
cara perfeito não existe), eu não tenho motivo nem circunstância para ser a
garota politicamente correta e perfeita. Sei que quando o amor chegar, tudo vai
ser diferente. E eu vou, com certeza, zelar por isso. Mas, por enquanto (e essa
é a parte boa de estar sozinha), eu não devo satisfações pra ninguém.
Por isso, cheguei
à conclusão de que posso ser flexível. Posso ser uma garota exemplar quando
necessário, e posso ser um pouco maluca no resto do tempo. Quem sabe assim o
tempo passa logo e o amor chegar mais rápido.
Que seja dada a
largada para a temporada de erros.
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